segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Irreversível


Algo que é notório e me chama à atenção é a apreciação do filme "Irreversível" por jovens. Em debates culturais é comum ouvir esse filme sendo colocado como um dos "favoritos" entre amantes de cinema contestador, contravensor e dito "ousado".

Todos os anos milhões de jovens entram na adolescência em nossa sociedade ocidental. Atualmente, eles se encontram viciados em uma droga que permeia todas nossas produções audiovisuais: o choque. Deslumbrados com seu poder, eles são o mercado perfeito para obras de arte que se ocupam em tentar "violentar" seu espectador.

A experiência cinematográfica não precisa ser positiva, nenhuma experiência precisa, e a arte não deve se ater a apenas discutir um tipo de experiência, e nesse sentido Irreversível cumpre bem o papel audio visual de trazer choque e desconforto. No que diz respeito a incomodar, desagradar e criar um ambiente insalubre e violento, o filme é muito bem feito e consegue fazer isso com grande eficácia.

Mas qual é, afinal, o interesse nisso?

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